
Conchita - Começamos bem !
auto-satisfatórios tenham sucesso".
Juliana Sinimbu – Bom, o plano é realmente que até os meus projetos mais loucos e auto-satisfatórios tenham sucesso. Importante mesmo é ter o pé no chão pra lidar com todas as possibilidades de sim e de não. Mas eu espero imensamente que o meu primeiro disco que está em fase de pré-produção, já me abram muitas portas dentro da cena. O resto é trabalho... devagar e sempre ! Com capricho e paciência.
Renato Torres... Pio Lobato e Ed Guerreiro"
Conchita - É comum que os fãs, idealizem seus artistas, achando que suas vidas são tão interessantes quanto seus trabalhos. Como é Juliana Sinimbu, sem idealizações ?
Juliana Sinimbu – Pode ser até mais normal que as próprias pessoas que idealizam (risos). Sou filha, irmã, neta, namorada, amiga, leonina. Tenho minhas ambições, muitas inseguranças, gênio forte, mau humor de manhã, TPM braba, minhas frivolidades , minhas cafonices, meus sonhos (que são muitos), quando invento de ser amiga eu sou mesmo, amo os meus cachorros, gosto de horóscopo, de cinema, de livros, de escutar música o dia inteiro (e às vezes a mesma música), sou mulherzinha, tenho lá a minha consciência, tenho medo de muito escuro, gosto de maquiagem, de arte, de vinho, saquê e caipirinha, amo comer, não gosto de malhar (mesmo que esteja tentando criar uma disciplina), sou apaixonada, tenho ciúmes, não janto, tomo café da noite.Enfim, se fossemos listar as minhas “corriqueirices” a gente passaria o dia inteiro conversando.
Conchita – Outro dia mesmo estava ouvindo você... “...de samba - samba em som de vai vem“. A impressão, seguida de curiosidade foi: consolas tantos ouvidos. O que te anima e consola ?
Juliana Sinimbu – Que bom saber que de alguma maneira o meu trabalho é sensorial.... esse é o plano...yes !!! Bom, muitas coisas me animam. Principalmente o fato de poder viver. Caramba, eu gosto muito de viver !!! De poder estar aqui na terra tendo mais uma chance de poder desfrutar da sorte que Deus me deu de ter uma família linda, amigos, cachorros, enfim e também de melhorar como pessoa, por mais presa que eu fique em algumas besteiras. Minha mãe sempre me ensina que por mais que existam outras chances, é bom a gente pensar que aqui é uma única oportunidade e fazer por nós.... pois o que vem de volta são consequências..... é, eu sou “amamãezada. E quanto a consolo, a música me consola de muitas coisas. O fato de poder trilhar um caminho do jeito que a gente almeja sempre é difícil e desanimador, mas quando se faz o que ama, não tem jeito.
Conchita - Tens intensidade/frequência de trabalhos e relacionamentos na cena musical paraense. Qual tua avaliação sobre a estrutura de promoção e apoio à cultura artística local ? Juliana Sinimbú - eu acredito que intensidade de trabalhos depende muito também da procura do artista, já que vivemos de promoção pessoal. Quanto a estrutura de promoção, nunca é fácil, mas é importante que se pense que assim também acontece numa carreira executiva, na qual você tem de subir degraus dentro de uma empresa...devagar e sempre. São poucos os que têm grandes facilidades. Entretanto, existem algumas empresas que são grandes incentivadoras da cultura fonográfica paraense. Quanto a estrutura de promoção do trabalho, atualmente a cena independente está dominando, é fato, e dentro dessa cena, existem fatores bons e ruins pra se avaliar, mas acredito que a tendência é se desprender dos cds. Isso da conversa pra muito tempo (risos). Porque se formos parar pra pensar... asfáricas de vinil voltaram..."será que isso é coisa de geração ?" (como outro dia me perguntou o amigo Felipe Cordeiro).
Juliana Sinimbu – Sim, vamos lá! : todas as terças-feiras no bar Veneza , a partir de 21h - Chopps a R$ 0,99; quintas – feiras no Boteco São Matheus, a partir das 21h, com Renato Torres e Arthur Kunz. Às sextas no Teatro-Bar Vitrola com o Maestro Tynnoko Costa. E sempre que quiserem saber de mais coisas, entrem na minha comunidade do Orkut , que sempre tem agenda nova. "Mana , rola avisar que dia 04 de junho vou fazer um show na Pça. da Trindade, às 20h, com entrada franca.

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