O Verbo é Registrar e o Adjetivo é Oswaldo Forte

Visita Especial de Oswaldo Forte
Editor-Executivo de Fotografia do Jornal O Liberal, Fotojornalista.

ConchitaCafé – É preciso contar uma história para se ter uma boa fotografia ou uma boa fotografia também pode contar uma história ?

Oswaldo Forte – A boa fotografia conta uma história, mas isso não impede que seja complementada por uma legenda ou texto. É comum nos jornais uma matéria ser pautada porque o repórter-fotográfico trouxe uma foto com uma história muito boa.

ConchitaCafé – Como você descreve o fotojornalismo praticado no Brasil? 

Oswaldo Forte – É de primeira linha. Temos profissionais excelentes e até “exportamos” alguns para Europa e Estados Unidos. A diferença é que no Brasil os repórteres-fotográficos são muito pouco respeitados como profissionais.

ConchitaCafé – Em algum momento na trajetória do jornalismo surgiu o questionamento se a fotografia tornar-se-ia um elemento jornalístico. Nesta mesma lógica, quais são as suas considerações sobre a infografia, conceituada como uma articulação lógico-relacional entre informações textuais e icônica, vir a torna-se substituta progressiva do fotojornalismo ?

Oswaldo Forte – Na medida certa, a fotografia e a infografia podem ser complementares e, no meu entendimento,  uma não anula nem substitui a outra. Com o objetivo de dar mais clareza a uma informação, pode-se fazer uso de ambas na edição de uma matéria.

ConchitaCafé  - Quais critérios , predominantemente, orientam seu trabalho como editor de fotografia dos Jornais O Liberal e Amazônia?

Oswaldo Forte – Basicamente eu me baseio em critérios técnicos, estéticos e a carga informativa contida na imagem. A fotografia deve ter exposição, foco e enquadramento corretos,  mas se a informação for muito importante este passa a ser o critério principal para a escolha da foto em detrimento dos outros.

ConchitaCafé – Se, para o fotojornalismo, inventar a realidade seria algo inaceitável, para algumas vertentes da fotografia, como a de arte e parte da documental contemporânea, isso não é um problema. De que forma a arte está presente no seu trabalho?

Oswaldo Forte – Não considero que meu trabalho esteja inserido em  conceitos de arte. Considero arte quando há algum tipo de intervenção do autor na imagem. O que eu faço é registrar; documentar momentos da realidade mantendo um distanciamento e interferindo o mínimo possível nela. 

ConchitaCafé – Quando a foto informa sobre aquilo que registra, mas também argumenta e surpreende sobre aquilo que mostra  ? 

Oswaldo Forte – Todos os dias fotojornalistas deparam-se com situações extraordinárias e surpreendentes, alguns tem a sorte e a competência de registrar o melhor momento do fato outros não.

ConchitaCafé recomenda:


Agenda de shows de final de ano da nossa voz pop, Lia Sophia:

 Dia: 7/12 próxima terça, véspera de feriado estarei no
Local: Maricotinha
Hora: 22h
Ingressos: R$ 10
Tocando um pouco de música autoral misturada a uns covers, além de mostrar inéditas que estarão no próximo disco.

Dia 10/12 (sexta) farei um show beneficente para fazermos um natal mais feliz para crianças de uma comunidade carente em Barcarena
Local: Caravelas Recepções
Hora: 20h
Ingressos: Um brinquedo

Dia 18/12 (sábado) segunda edição do Baile BregaChic
Local: Bar Teatro Vitrola
Hora: 22h
Ingressos: R$ 15 (c/ nome na lista apenas r$ 10 )
Informações/lista: 8119-8733 ou bailebregachic@yahoo.com.br
Convidados especiais: Felipe Cordeiro e Mauro Cotta

O Verbo é Amar e o adjetivo é Lia Sophia

Visita Especial: Lia Sophia*


"Me experimento como compositora, faço parcerias, descubro um caminho de como produzir um disco, os arranjos musicais, a escolha de repertório e aprendo muito..."



ConchitaCafé – Desde o inicio de sua trajetória profissional na música, já foram três álbuns lançados. Para o público que ainda não conhece o seu trabalho, gostaria que você descrevesse para eles, o que podem encontrar em cada um dos repertórios musicais. Como você mesma os distingue?
Lia Sophia - Meu primeiro álbum Livre é um trabalho de descobertas e experimentações. Me experimento como compositora, faço parcerias, descubro um caminho de como produzir um disco, os arranjos musicais, a escolha de repertório e aprendo muito com todas as novidades que o primeiro trabalho trás consigo. E toda essa liberdade, que faz juz ao nome do disco, me trouxe muitas alegrias. A música Eu Só Quero Você, composição minha, Velhos Sonhos de Mapyu e Nilson Chaves e Boca de Débora Vasconcelos, bastante executadas nas rádios em 2005, ainda são as mais pedidas nos meus shows. Já o segundo disco Castelo de Luz, é um trabalho autoral, onde também fiz a produção e alguns arranjos. É um trabalho onde ponho em prática todas as descobertas e aprendizado adquiridos nos 4 anos que separam este do primeiro. Ele tem um conceito bem definido, desde as letras até os arranjos e os instrumentos com os quais gravamos, trazem em si uma pegada jazzística remetendo as Big Bands dos anos 60. Esse álbum recebeu diversos elogios da crítica especializada, inclusive do grande Nelson Motta, o que me deixou muito feliz, principalmente, por ser um trabalho autoral. O meu terceiro Cd Amor Amor, aconteceu de maneira despretensiosa. Em 2006 fiz um show para homenagear meus pais com as canções que eles ouviam durante a minha infância, dentre elas alguns bregas e boleros. Esse show foi um sucesso! Daí surgiu a idéia de registrar a releitura de grandes clássicos do Brega paraense dos anos 80 nesse álbum. Que apesar de ter sido lançado em maio, já o considero um grande sucesso.

"...destaco sim, o Brega como a música paraense que abriu as portas das rádios...".

ConchitaCafé - Há uma favorável disposição por produções musicais que identificam e valorizam os elementos sonoros próprios de cada cultura, num esforço de mostrar o que há de melhor no seu estado, região ou país. Com o seu recente álbum “Amor, Amor”, que nos apresenta uma releitura de canções do universo do brega, produzido na região norte, você nos afirma que este ritmo é o que melhor tem o paraense em termos de música ?
Lia Sophia - Não, absolutamente! Estaria sendo desonesta com outros gêneros que tão bem nos representam musicalmente. Por exemplo, o carimbó, que é o pai dos tambores e influencia desde os regionalistas até os rockeiros. Mas destaco sim, o Brega como a música paraense que abriu as portas das rádios, na década de 80, para a nossa música em geral. Se hoje as minhas composições e de outros artistas paraenses tem esse espaço, inclusive no cenário nacional, devemos isso aos clássicos bregueiros.

"...o álbum "Amor Amor", além de ser uma forma de mostrar um pouco o que ouvi na minha infância, passou a ser uma homenagem a todo esse movimento".

ConchitaCafé - Você imprimi no álbum “Amor, Amor” uma interpretação cheia de personalidade especialmente, pelo arranjo ousado que você garantiu às canções. Com sua voz e talento instrumental e com composição, as alternativas musicais para você são amplas. Nos revele os principais motivos que te fizeram decidir pela musica brega neste novo trabalho.
Lia Sophia - A intenção primeira não era essa mas, me apaixonei por esse tema. Depois do show "Amor Amor Amor", quando fui pesquisar mais sobre o Brega, pude perceber a importância desse movimento pra toda a música paraense e o quanto esses artistas foram e são discriminados até hoje, apesar de toda a contribuição que deixaram. A partir das minhas pesquisas e descobertas sobre o assunto, o álbum "Amor Amor", além de ser uma forma de mostrar um pouco o que ouvi na minha infância, passou a ser uma homenagem a todo esse movimento.

"não faço nada que outras mulheres não façam diariamente".

ConchitaCafé - Talento e beleza poderiam, para muitos de seus fãs, definir Lia Sophia. De que forma você trabalha a sua imagem a serviço de sua arte ?
Lia Sophia - Ah, não faço nada que outras mulheres não façam diariamente. Pelo contrário; acho que faço coisas que a maioria até evitaria (risos). Comer muito, por exemplo, malhar pouco. Isso tudo é verdade, mas estou brincando. Para os shows sempre tomo cuidado na produção do figurino, cabelo, maquiagem, acho que o público merece uma boa imagem no palco. Mas no geral, sou bem tranqüila com isso.

ConchitaCafé – Se você não morasse no Pará e não fosse cantora, onde te encontraríamos e fazendo o que ?
Lia Sophia - Onde estaria não sei, mas com certeza estaria trabalhando em alguma ONG com menores carentes ou idosos. Sei que ainda vou fazer alguma coisa nesse sentido com a minha arte e mesmo com a Psicologia, na qual tenho formação.

ConchitaCafé - Uma musica que você gostaria de ter feito ?
Lia Sophia - Ah, é tão difícil escolher uma!! Mais vou citar algumas que são maravilhosas: Desafinado (João Gilberto), Detalhes (Roberto Carlos), Olhos nos Olhos (Chico Buarque)...







Muito mais sobre Lia Sophia, você encontra por aqui:http://www.liasophia.com.br/ www.twitter.com/liasophia140 www.myspace.com/liasophiacastelodeluz http://fairtilizer.com/users/liasophia Orkut perfil Lia Sophia e Lia Sophia II

Próxima entrevista: o fotojornalista Paulo Santos

Por quais transformações a Amazônia passou nas últimas três décadas? Quais imagens da Amazônia ganharam o mundo?
Interpretar e reconhecer, através de imagens, o modelo de desenvolvimento econômico e o processo de ocupação da Amazônia são alguns dos objetivos do mais recente trabalho, do experiente fotojornalista Paulo Santos: "Amazônia - Estradas da última fronteira".
Paulo Santos, que pratica um fotojornalismo sólido, cobrindo questões sociais e relacionadas ao meio ambiente, será a próxima visita o ConchitaCafé. Na entrevista, além de nos falar sobre o processo de concepção do projeto "Amazônia - Estradas da última fronteira", também conheceremos as impressões e relação que ele mantém com a fotografia.

Aproveite !


O "Verbo" é profissional e o Adjetivo é J. Bosco

Visita Especial: J. Bosco*

“Claro que o Brasil é um país sério”.

ConchitaCafé - Há uma critica sobre as charges de hoje, serem, em sua maioria, meramente ilustrativas dos fatos do dia (tendendo ao politicamente correto), havendo poucos jornais apresentando charges de opinião, que garantam ao leitor a oportunidade de realizar uma quarta leitura de uma realidade, além da manchete, da notícia, do editorial. Sobre este aspecto, qual a crítica que vc faz sobre seu próprio trabalho como cartunista, apresentado ao público de um dos jornais de maior circulação na região ?
JBosco - As charges sempre marcaram presença nos grandes jornais, pelo fato da sua força como formadora de opinião. Na verdade o que está acontecendo com alguns chargistas é a correria pelo imediatismo, sair na frente, dar furo. Isso é bobagem; acabam esquecendo a quarta leitura. Eu posso dizer que o único chargista que te deixa com várias opiniões é o chargista Angeli da Folha de São Paulo. Ele produz um trabalho que não se perde no tempo, trabalha com o comportamento dos personagens, não costuma retratar políticos, fazer piadinhas. Acho isso mais seguro. Na época da ditadura o conteúdo era mais vibrante, além do risco, talvez o quadro repetitivo de corrupção que nós vivemos hoje, não ajude em nada (risos).

“Um bom chargista deixa sempre uma pitada de dúvida no ar”.

ConchitaCafe - Sabemos que a charge pode ser, e é utilizada pela mídia capitalista, para influenciar a leitura dos governos. Para o profissional, cabe o desafio de ter ou não sua opinião. No caso da charge política, de que maneira realizar um trabalho que além de bom, esteja do lado certo ?
JBosco - Toda empresa jornalística não consegue sobreviver sem algum governo, seja de esquerda ou direita. Por isso, acaba se tornando capitalista, vive dos grandes anunciantes que ás vezes tem alguma ligação com governos. Assim como o editor que mantém a linha do jornal em sintonia com os donos, o chargista não difere de nada. Não podemos fazer colocar a carroça na frente dos bois (risos). O que ocorre é a saída inteligente do chargista. Nessa hora você tem que pensar duas vezes, saber comer pelas beiradas. Fazer um trabalho que nas entrelinhas sua mensagem caiba certinho na opinião do leitor, sem agredir A ou B, não usar sua raiva fundamentalista para mudar a situação. Em outras palavras: quem manda no jornal é o dono, somos apenas empregados. A charge política só precisa de uma boa construção, sem agressão verbal. Um bom chargista deixa sempre uma pitada de dúvida no ar. Quando ela gera uma discussão significa que foi bem construída.

“Fazemos uma bela reciclagem da podridão para sobreviver nesse país fedorento”.

ConchitaCafe - O Brasíl é um pais bem humorado ? Brasil não é um país sério, conforme afirmou Do Gaule ?
JBosco - Hahahahaha...Claro que o Brasil é um país sério. De Guale apenas não entendeu o espírito da coisa. Vivemos num mundo de fantasia, de lerdeza total, das maravilhas políticas, dos reajustes dos aposentados, da educação sem educação, das tendências musicais que vão do nada a lugar nenhum, dos poderosos do crime organizadíssimo, da alienação da cultura de massa, dos jogadores que falam muito bem o português. Queremos forum privilegiado para o pobre povo brasileiro, que vem sendo perseguido por políticos corruptos e que usam a máquina para atropelar o zé povinho. Isso é engraçado pros chargistas, que vivem desse lixão, revolvendo como carapirá. Fazemos uma bela reciclagem da podridão para sobreviver nesse país fedorento.

“Meu dia a dia é a busca, por isso acho que falta muito coisa”.

ConchitaCafe - Nos falar um pouco sobre como isto tudo começou e o que ainda falta você realizar ?
JBosco- Aos 8 anos de idade já rabiscava os livros, os cadernos, na escola gostava de desenhar os professores feios,não me arriscava desenhar as professoras. Esse dom veio do talento do meu avô, professor catedrático em desenho no Paes de Carvalho, Sr.Carlos Custódio de Azevedo. Artista plástico renomado aqui e na França. Minha influência no desenho de humor, veio da Hanna-Barbera, seus personagens me encantam até hoje. Gosto muito de cinema, Tim Burton é uma grande referência. Tenho 48 anos de idade, 27 de carreira desenhado dia e noite. Já construi um patrimônio que muita gente não leva á sério: FAMÍLIA. Meu dia a dia é a busca, por isso, acho que falta muito coisa. Quando estiver velho gagá, sem poder tomar um vinho, levantar os braços e gritar no papel, aí estarei realizado, com um nome na lápide. Enquanto não chegar esse dia, vou dando entrevistas (risos).
"Tudo isso teve um custo muito alto: a disciplina do conhecimento...”.

ConchitaCafe - Além das charges, de qual outra maneira o humor esta presente na sua vida ?
JBosco - Vivo muito bem de humor financeiramente, graças as minhas neuroses, hipertensão arterial, gastrite, minha lassidão causada pelo volume de glicose alta no sangue por causa do sedentarismo, minhas dores lombais da prancheta; minha nova amiga, a LER, chegou junto com a miopia e astigmatismo. Não sei contar piada, sou um cara sem graça e ridículo quando esboço uma piada, meus amigos me acham podre nessa hora. Levo o humor a sério desde pequeno, quando não quis cursar uma faculdade e resolvi entrar no jornal pra ser alguém na vida. Tudo isso teve um custo muito alto: A disciplina do conhecimento, coisa que está em extinção.

*João Bosco Jacó de Azevedo, natural de Belém do Pará, é jornalista, cartunista,chargista do jornal O Liberal, caricaturista, ilustrador. Colaborou com O Pasquim, Veja, Você S/A, Bundas, Diário do Nordeste, Correio Braziliense, Tribuna do Ceará, A Província do Pará, Jornal PQP. Cartunista têm vários prêmios nacionais e internacionais, participa de salões de humor no Brasil e no exterior, entre eles os da Bélgica, Itália, Japão, Turquia, Iugoslávia, Rússia e Irã. J.Bosco tem dois livros publicados, um de charges sobre o governo Itamar - "A insuportável lerdeza do ser" - outro de cartuns de humor negro "Qual é a graça".

Vamos ver ?














Trabalho e diversão podem ser conferidos, mais, aqui:

http://jboscocartuns.blogspot.com/
http://jboscocaricaturas.blogspot.com
www: chargeonline.com.br
www: worldcartoonists.blogspot.com

J.J Jackson in live - Baiacool Jazz

Baiacool Jazz Club foi palco, nos últimos dias 05 e 06, para uma noite charmosa e vibrante em Belém. Com o vozerão de JJ Jackson e toda a musicalidade de Robenare Marques (piano), Magrus Borges (bateria), Marcos Puff (saxofone) e Minni Paulo (Baixo), todos sentamos na cadeira de blues. Registrado por Conchita Café e nas lentes de Rodolfo Braga.

Confiram:
" O blues é bonito por que é simples e real.
Nem pervertido, nem refletido.
Não é um conceito, é como uma cadeira.
Não o desenho de uma cadeira, mas a primeira cadeira.
A cadeira é feita para sentar, não para olhar e apreciar.
E a gente senta naquela cadeira de blues..."
(John Lennon)

"Nascido no Arkansas - EUA, aos 30 anos de carreira, grande parte dela vivida no Brasil, J.J.Jackson é um dos grandes intérpretes da música americana. Canta com a alma e um sorriso no rosto. Quando sobe no palco, incendeia a platéia com sua voz e carisma. J.J.Jackson é um negro magro, alto e iluminado. Com visual elegante a la Ray Charles, porta-se com um estilo muito marcante: dá a mão para alguns presentes, faz pose, piada, brinca com os músicos e provoca a platéia.

Desde os 15 anos, Jackson vive da música; na sua longa estrada dividiu palco com grandes artistas consagrados como BB King e Lightinin Hopkin. Seu primeiro grupo chamava-se Rocking Teens, tinha entre seus integrantes Jimi Hendrix. Participou como compositor e intérprete de diversas trilhas de novelas, como "Bebê a Bordo", "Vamp", "Salvador da Pátria", "Rainha da Sucata", e outras, além de jingles para grandes marcas do mercado nacional.

O seu trabalho no Brasil rendeu-lhe no dia 31 de março de 2001, o título de "Personalidade Brasileira 500 Anos" pelo Conselho de Honrarias e Méritos do Brasil, em cerimônia realizada no Teatro Municipal de São Paulo, ao lado de grandes nomes da cultura nacional. O seu último CD, "Jackson and Special Friends", é uma homenagem a todas pessoas importantes de sua vida. Neste CD, participação especial para a faixa "You Are So Beatiful", com a honrosa participação de Nuno Mindelis.

Das gravadas em estúdio vale ressaltar o gospel chamado "Take me Home", um coral de 24 vozes a capela. Entre as cancões que apresenta em seus shows está "Back in São Paulo", composição própria, dedicada a cidade que mora no seu coração. Ao lado de "Hey Blues", também autoria de Jackson, são as interpretações que mais esquetam a platéia. "Liitle Wing", música do ex-parceiro Jimi Hendrix, surpreende e encanta os fãs. Os Roling Stones também ganharam versão acústica em "Simpathy For The Devil".

Em 2002, o artista manteve-se afastado dos palcos, preparando, um trabalho distinto de tudo que já havia realizado, “Momento Acústico” , surgiu marcou uma fase em que decidido a "fugir do elétrico - eletrônico" e estimulado por amigos a tirar da gaveta suas próprias composições, Jackson e o maestro Saulo Cruz, desenvolveram um projeto com participação de um quinteto de cordas: viola, contrabaixo acústico, violoncelo e dois violinos, além de violão, piano e percussão".
Queira saber mais em: http://www.jj.jackson.nom.br/
Fotos: Rodolfo Braga (otaoda@yahoo.com.br)